Eu que antes criticava
Hoje treclo à todo instante
Quase nem durmo ou almoço
E quem criou esse troço
Tem uma mente brilhante.
Quem diria que um dia
Eu pudesse utilizar
Calculadora e relógio
Câmera de fotografar
Tudo no mesmo aparelho
Mapa, calendário, espelho
E telefone celular.
E agora a moda pegou
Pelas “Redes Sociais”
É no “Face” ou pelo “Zap”
Que o povo conversa mais
Talvez não saiba o motivo
Que esse tal de aplicativo
É mais lido que os jornais.
Eu acho muito engraçado
Porque muita gente tem
Um Grupo só pra Família
Um do Trabalho também
E até aquele contato
Que só muda de retrato
Mas não fala com ninguém!
Tem o Grupo da Escola
O Grupo da Academia
Grupo da Universidade
O Grupo da Poesia
Tem o Grupo das Baladas
Das Amigas Mais Chegadas
E o da Diretoria.
|
“Bom dia!”, de vez em quando
Que só mande figurinhas
Quem só fique reclamando
No Grupos é que é parada
Dia, noite, madrugada
Sempre tem alguém teclando.
Cada um que analise
Se é bom ou se é ruim
Ou se a Tecnologia
É o começo do fim
Talvez um voto vencido
Porém o Zap tem sido
Até útil para mim.
Eu acho que a Internet
É uma coisa muito boa
Tem coisas muito importantes
Porém muita coisa à toa
Usar de forma acertada
Ou, por ela, ser usada
Vai depender da pessoa.
Comunicação é bom
Vantagens que hoje se tem
Feliz é quem tem amigos
Fora das Redes também
A vida só tem sentido
Quando o que é permitido
É aquilo que convém.
Pra quem meu verso rimado
Acabou de receber
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Que finaliza a dizer:
“Viva a vida intensamente
Porque é pessoalmente
Que se faz acontecer!
Autora: Izabel Nascimento
Aracaju-Sergipe
|
TECNOLOGIA APLICADA À EDUCAÇÃO
terça-feira, 31 de maio de 2016
TEXTOS RELEVANTES
quinta-feira, 26 de maio de 2016
CIBERBULLYNG
O que é ciberbullying?
É um tipo de violência contra alguém através da internet ou redes sociais.
Praticar cyberbullying significa usar o espaço virtual para intimidar e hostilizar uma pessoa (colega de escola, professores, ou mesmo desconhecidos), difamando, insultando ou atacando covardemente.
O cyberbullying é mais fácil para os agressores, porque podem fazê-lo de forma anônima nas diversas redes sociais, através de e-mails ou de torpedos com conteúdos ofensivos e caluniosos.
Por meio de leis anti-cyberbullying que atualmente vigoram, os agressores anônimos podem ser descobertos e processados por calúnia e difamação, sendo obrigados a indenizar a vítima.
Em geral, o cyberbullying é praticado entre adolescentes, mas também ocorre com frequência entre adultos.
Quais as consequências do cyberbulling?
As pessoas agredidas pelo cyberbullying apresentam sintomas bastante similares com os do bullying, como:
- distúrbio do sono
- problemas de estômago
- transtornos alimentares
- irritabilidade
- depressão
- transtornos de ansiedade
- dor de cabeça
- falta de apetite
- pensamentos destrutivos, como desejo de morrer, entre outros
- em casos extremos, algumas vítimas de cyberbullying são atacadas de uma forma tão agressiva que são levadas a cometer suicídio. Muitos desses casos começam quando fotos ou vídeos íntimos das vítimas são introduzidos na internet.
Fonte: Site Significados.
CONEXÕES
Conexões
do Poema “Sara, Raquel, Lia e para todas as crianças” de Carlos Drummond de
Andrade.
Podemos fazer várias conexões do poema do Carlos Drummond de
Andrade com as disciplinas cursadas nestes quatro anos de estudos no curso de Pedagogia.
A primeira conexão está na segunda estrofe, aqui podemos
mencionar a disciplina Ludicidade, Corporeidade e Movimento, que mostrou como
trabalhar os movimentos e o corpo na sala de aula, em especial na educação
infantil.
Na terceira estrofe podemos fazer conexões com as disciplinas: Projeto Integrador V-
Educação Ambiental e Sustentabilidade e Conteúdos e Métodos de Ciências.
Na sexta estrofe a conexões são entra Conteúdos e Métodos de História e a
História da Educação e da Pedagogia.
Na sétima estrofe a conexões pode ser feita com as disciplinas Conteúdos e Métodos de Português e Letramento e
Alfabetização.
No oitavo e nono estrofes estão se referindo as disciplinas
Conteúdos e Métodos de Matemática e Fundamentos da Matemática.
Na décima terceira e décima quarta estrofe menciona a
disciplina Didática.
Na décima quinta estrofe menciona a estrofe as disciplinas
Educação Inclusiva, Projeto Integrador IV- Inclusão Educacional,
Desenvolvimento Interpessoal e Antropologia.
Na décima sexta e décima sétima estrofe, podemos fazer
conexão com as disciplinas Conteúdos e Métodos de Artes, Tecnologias Aplicadas
a Educação e Gestão Educacional.
Enfim podemos refletir que nessa longa caminhada do curso de
Pedagogia aprendemos muitas coisas citadas no poema, porém cabe a nós fazer a
diferença em sala de aula. Não será fácil, mas acredite, compensará.
terça-feira, 17 de maio de 2016
METODOLOGIAS
Outra educação é possível, na
qual o aluno é o protagonista e aprende de forma mais autônoma, com o apoio de
tecnologias. Isso é o que os estudiosos da área defendem há décadas, mas na
maior parte das instituições de ensino brasileiras perdura o modelo tradicional
de ensino: o professor expõe os conteúdos e os alunos ouvem e anotam
explicações para, em seguida, estudar e fazer exercícios.
Como alternativa, uma nova
didática vem sendo adotada de forma crescente em vários países, colocando-se
como uma das tendências da educação: a sala de aula invertida (flipped
classroom). Nela, o aluno estuda os conteúdos básicos antes da aula, com
vídeos, textos, arquivos de áudio, games e outros recursos. Em sala, o
professor aprofunda o aprendizado com exercícios, estudos de caso e conteúdos
complementares. Esclarece dúvidas e estimula o intercâmbio entre a turma.
Na pós-aula, o estudante pode
fixar o que aprendeu e integrá-lo com conhecimentos prévios, por meio de
atividades como, por exemplo, trabalhos em grupo, resumos, intercâmbios no
ambiente virtual de aprendizagem. O processo é permeado por avaliações para
verificar se o aluno leu os materiais indicados, se é capaz de aplicar
conceitos e se desenvolveu as competências esperadas.
A metodologia tem alcançado
resultados positivos, com impacto nas taxas de aprendizagem e de aprovação,
como também no interesse e na participação da turma. Disseminada nos últimos
anos pelos professores norte-americanos Jon Bergmann e Aaron Sams, foi testada
e aprovada por universidades classificadas entre as melhores do mundo, como
Duke, Stanford e Harvard.
Em Harvard, nas classes de
cálculo e álgebra, os alunos inscritos em aulas invertidasobtiveram ganhos
de até 79% a mais na aprendizagem do que os que cursaram o ensino tradicional.
Na Universidade de Michigan, um estudo mostrou que os alunos aprenderam em
menos tempo. O MIT (Massachusetts Institute of Technology) considera a Flipped
Classroomfundamental no seu modelo de aprendizagem. O método é adotado em
escolas da Finlândia e vem sendo testado em países de alto desempenho em
educação, como Singapura, Holanda e Canadá.
Poderíamos discutir até que
ponto a sala de aula invertida é mesmo uma inovação. Vygotsky
(1896-1934), por exemplo, já destacava a importância do processo de interação
social para o desenvolvimento da mente. Seymour Papert, na linha de Piaget, já
defendia na década de 60 uma didática em que o aluno usasse a tecnologia para
construir o conhecimento. E, sem ir tão longe, o próprio Paulo Freire era
adepto de que o professor transformasse a classe num ambiente interativo,
usando recursos como vídeos e televisão. “Não temos que acabar com a escola”,
disse num diálogo com Papert em 1996, mas sim “mudá-la completamente até que
nasça dela um novo ser tão atual quanto a tecnologia”.
Em todo caso, seja um método
novo ou apenas um nome diferente para o que há muito se pensa para a educação
do futuro, é fundamental que escolas e faculdades brasileiras conheçam mais
sobre essa pedagogia. Sobretudo porque ela apresenta contribuições importantes
para alguns dos maiores desafios do nosso alunado: motivação, hábito de
leitura, qualidade da aprendizagem.
Além disso, a sala de
aula invertida valoriza o papel do professor, como orientador dos
percursos de pesquisa e mediador entre estudantes e conhecimentos. E pode
ajudar a desenvolver competências como capacidade de autogestão,
responsabilidade, autonomia, disposição para trabalhar em equipe.
Sem cair no erro de importar
tal e qual um modelo estrangeiro, nada impede que, no Brasil, o método seja
estudado, sejam realizados estudos, ensaios e experiências e, na sequência, se
adaptem alguns dos princípios e recursos para as necessidades do nosso
contexto. Algumas escolas e universidades já vêm fazendo isso e, em breve,
talvez verifiquemos resultados surpreendentes.
Fonte:http://g1.globo.com/educacao/blog/andrea-ramal/post/sala-de-aula-invertida-educacao-do-futuro.html
TEXTOS RELEVANTES
As sereias do ensino eletrônico
Marcelo Knörich Zuffo
Homero foi um grande
escritor e uma de suas mais famosas obras vem da Odisséia, quando Ulisses pede
para ser amarrado ao mastro de seu navio para poder ouvir os irresistíveis
cantos das sereias, sem ser encantado e devorado por elas. Anterior às canetas
esferográficas e aos processadores de texto, Homero tocou em uma dessas pulsões
fundamentais, que nos aprisiona à nossa precária e apaixonante condição humana.
Quase como Ulisses,
muitas profissões foram seduzidas, nos últimos anos, pelas encantantes melodias
das novas tecnologias da comunicação e da informação. Nos primeiros anos da
década de 90, foram os profissionais da informática e depois os executivos e
administradores.
Mais tarde, veio o
tempo do jornalismo eletrônico, da eliminação do papel, da personalização da
notícia, da entrega em tempo real. Cada um receberia somente as notícias de seu
interesse, toda manhã, sem precisar procurá-las por páginas e mais páginas de
papel.
Mas... As sereias não
brincam. Elas têm fome e finalmente mostraram a que vieram: devoraram,
mastigaram, deglutiram sem piedade os web-designers, executivos e jornalistas.
Com isto, redescobrimos duramente, algumas coisas que muitos acreditavam
ultrapassadas: gostarmos de sair para fazer compras ou sentar para ler um
jornal de papel, os “serviços grátis” eram, primordialmente, uma estratégia de
marketing e com o amadurecimento da tecnologia e o desaquecimento dos ânimos,
percebeu-se que a audiência sem custos era um equivoco técnico.
Mesmo antes de terminar
a digestão dos jornalistas, as sereias recomeçaram seus cantos. Encontraram um
público numeroso e ávido por coisas novas: os educadores. Nunca se ouviu falar
tanto de novas tecnologias para educação e essa prenunciada revolução
tecnológica tem unido setores da sociedade que nem sempre caminham juntos:
educadores, universidades públicas e privadas, empresas e governo.
Mais afinal onde está a
nova educação? Em vez da transmissão unidirecional de informação, valoriza-se
cada vez mais a interação e a troca de informação entre professor e aluno. No
lugar da reprodução passiva de informações já existentes, deseja-se cada vez
mais o estímulo à criatividade dos estudantes. Não ao currículo padronizado, à
falta de acesso à educação de qualidade, à educação “bancária”. Sim à pedagogia
de projetos, à educação por toda a vida e centrada no aluno.
O que se esperava das
novas tecnologias? Que resolvessem todos os problemas de uma vez, sendo que a
base de todos eles não é, necessariamente, a ausência de uma determinada
tecnologia.
Portanto, não basta
introduzir tecnologias – é fundamental pensar em como elas são
disponibilizadas, como seu uso pode efetivamente desafiar as estruturas
existentes em vez de reforçá-las.
Em uma escola bem equipada
em termos tecnológicos ao consultarmos o manual de regras de uso da rede,
provavelmente encontraremos mais proibições do que possibilidades.
Tais proibições tem
pelo menos três causas: a preponderância da mentalidade de muitos
tecnologistas, acostumados aos regulamentos e proibições do ambiente
corporativo, a preponderância da mentalidade de muitos dos administradores
escolares, acostumados aos regulamentos e proibições dos ambientes escolares e
o modelo de disponibilização de equipamentos e tecnologias, em que escolas e
professores são meros consumidores desses caros artefatos tecnológicos.
Em nossas escolas, qual seria o uso mais
revolucionário das tecnologias? Sabemos
que uma boa parte da essência revolucionária se perde quando as tecnologias são
assimiladas, padronizadas, burocratizadas. Entretanto, o principal argumento
desse texto é que o computador, as tecnologias digitais e a Internet são
revolucionários exatamente porque, sendo matéria-prima digital, multiforme e de
relativo baixo custo, podem ser
reinventadas. Podemos ser, ao mesmo tempo, produtores e consumidores. Mais do
que isso, as mídias digitais oferecem infinito espaço para experimentações em
diferentes níveis de realidade. Seja: programando computador, editando filmes,
fazendo robótica, construindo modelos computacionais e elaborando sites na
internet.
E o que tudo isso está
fazendo em um texto sobre educação a distância? As lições sobre o que ocorre
com a tecnologia no ambiente escolar não podem ser esquecidas. Quando qualquer
sistema, metodologia ou tecnologia de educação nos imagina apenas como
consumidores de algo já mastigado, deglutido e digerido, boa parte de seu poder
revolucionário se perdeu. Daí tudo entra nos eixos dos antigos paradigmas, e
passamos a pensar em termos das quatro operações: adição de conteúdos, redução
de custos, multiplicação de alunos e divisão do número de professores.
Será que governo, empresas, educadores, professores e alunos estão todos
na mesma humilde canoa, buscando a transformação da educação e a emancipação do
homem? Acredita-se que não. Governos buscam atendimento às pressões sociais por
mais educação, empresas buscam novas oportunidades de negócios, escolas buscam
se adaptar aos novos tempos, alguns educadores como Paulo Freire, John Dewey e
Seymour Papert, são visionários, utopistas, têm projetos para a educação e para
a sociedade.
A educação é como um instrumento de libertação, de engrandecimento da
condição humana, da descoberta de nossas potencialidades – e da tecnologia como
um grande fio condutor deste processo de mudança.
Segundo Lasch o carro não simplesmente acrescentou outro meio de
transporte aos existentes, mas conseguiu a sua proeminência a custa dos canais,
estradas de ferro, ônibus e carruagens a cavalo, forçando assim a população a
depender quase exclusivamente do transporte automóvel.
Este exemplo pode ser estendido as numerosas tecnologias, como o telefone
celular e o correio eletrônico. Como conseqüência do deslumbramento com as
novas tecnologias tem-se a aceitação de que sua abundância resolve todos os
problemas.
A educação conheceu, no passado: a massificação. Agora, as ditas “novas
tecnologias” prometem uma educação personalizada, entregue ao gosto do freguês,
quase sem custo, no conforto do lar. A promessa de ampliação do sistema de
educação superior, uma recorrente e justa demanda da sociedade, não é nova. O
acesso à educação superior é supostamente um dos caminhos clássicos de mobilidade
social.
Segundo Noble: “Por trás da mudança, e camuflada por ela, há outra: a
comercialização da educação superior. Aqui, como em qualquer lugar, a
tecnologia não é nada além de um veículo e um disfarce para desarmar as
pessoas.”
Não podemos afirmar que a educação presencial funciona, mas também não
podemos considerar a educação a distância como um milagre multiplicativo que
vai salvar a pátria.
Afinal, que cantem as sereias: a única educação que faz sentido é a que
nos faz mudar o mundo.
INDICAÇÕES DE AUTORES
Segue alguns autores que falam sobre tecnologia na escola:
1°- Glaucia da Silva Brito, Ivonélia da Purificação
Livro: Educação e Novas Tecnologias
2°- Ubijara Carnevale de Moraes (Org.)
Livro: Tecnologia Educacional e Aprendizagem
3°- Elenice Larroza Andersen (Org.)
Livro: Multimídia Digital na escola
4°- José Manuel Moran et al
Livro: Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica
Fonte: Portal do Brasil
1°- Glaucia da Silva Brito, Ivonélia da Purificação
Livro: Educação e Novas Tecnologias
2°- Ubijara Carnevale de Moraes (Org.)
Livro: Tecnologia Educacional e Aprendizagem
3°- Elenice Larroza Andersen (Org.)
Livro: Multimídia Digital na escola
4°- José Manuel Moran et al
Livro: Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica
Fonte: Portal do Brasil
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