terça-feira, 31 de maio de 2016

TEXTOS RELEVANTES

                                                   LITERATURA DE CORDEL 
                                                            *** Whatsapp ***

Esse tal de “Zap Zap” 
É negócio interessante 
Eu que antes criticava 
Hoje treclo à todo instante 
Quase nem durmo ou almoço 
E quem criou esse troço 
Tem uma mente brilhante. 

Quem diria que um dia 
Eu pudesse utilizar 
Calculadora e relógio 
Câmera de fotografar 
Tudo no mesmo aparelho 
Mapa, calendário, espelho
 E telefone celular. 

E agora a moda pegou 
Pelas “Redes Sociais” 
É no “Face” ou pelo “Zap” 
Que o povo conversa mais 
Talvez não saiba o motivo 
Que esse tal de aplicativo 
É mais lido que os jornais. 

Eu acho muito engraçado 
Porque muita gente tem 
Um Grupo só pra Família 
Um do Trabalho também 
E até aquele contato 
Que só muda de retrato 
Mas não fala com ninguém! 

Tem o Grupo da Escola 
O Grupo da Academia 
Grupo da Universidade 
O Grupo da Poesia 
Tem o Grupo das Baladas 
Das Amigas Mais Chegadas 
E o da Diretoria.

Tem quem mande Oração 
“Bom dia!”, de vez em quando 
Que só mande figurinhas 
Quem só fique reclamando 
No Grupos é que é parada 
Dia, noite, madrugada 
Sempre tem alguém teclando. 

Cada um que analise 
Se é bom ou se é ruim 
Ou se a Tecnologia 
É o começo do fim 
Talvez um voto vencido 
Porém o Zap tem sido 
Até útil para mim. 

Eu acho que a Internet 
É uma coisa muito boa 
Tem coisas muito importantes 
Porém muita coisa à toa
 Usar de forma acertada 
Ou, por ela, ser usada 
Vai depender da pessoa. 

Comunicação é bom 
Vantagens que hoje se tem 
Feliz é quem tem amigos 
Fora das Redes também 
A vida só tem sentido 
Quando o que é permitido 
É aquilo que convém. 

Pra quem meu verso rimado 
Acabou de receber 
Compartilhe esta mensagem 
Que finaliza a dizer: 
“Viva a vida intensamente 
Porque é pessoalmente 
Que se faz acontecer! 


Autora: Izabel Nascimento Aracaju-Sergipe

quinta-feira, 26 de maio de 2016

CONCEITOS







CIBERBULLYNG

O que é ciberbullying?

É um tipo de violência contra alguém através da internet ou redes sociais.

Praticar cyberbullying significa usar o espaço virtual para intimidar e hostilizar uma pessoa (colega de escola, professores, ou mesmo desconhecidos), difamando, insultando ou atacando covardemente.

O cyberbullying é mais fácil para os agressores, porque podem fazê-lo de forma anônima nas diversas redes sociais, através de e-mails ou de torpedos com conteúdos ofensivos e caluniosos.

Por meio de leis anti-cyberbullying que atualmente vigoram, os agressores anônimos podem ser descobertos e processados por calúnia e difamação, sendo obrigados a indenizar a vítima.

Em geral, o cyberbullying é praticado entre adolescentes, mas também ocorre com frequência entre adultos.

Quais as consequências do cyberbulling?


As pessoas agredidas pelo cyberbullying apresentam sintomas bastante similares com os do bullying, como:

  • distúrbio do sono
  • problemas de estômago
  • transtornos alimentares
  • irritabilidade
  • depressão
  • transtornos de ansiedade
  • dor de cabeça
  • falta de apetite
  • pensamentos destrutivos, como desejo de morrer, entre outros
  • em casos extremos, algumas vítimas de cyberbullying são atacadas de uma forma tão agressiva que são levadas a cometer suicídio. Muitos desses casos começam quando fotos ou vídeos íntimos das vítimas são introduzidos na internet.


Fonte: Site Significados.


CONEXÕES

Conexões do Poema “Sara, Raquel, Lia e para todas as crianças” de Carlos Drummond de Andrade.

Podemos fazer várias conexões do poema do Carlos Drummond de Andrade com as disciplinas cursadas nestes quatro anos de estudos no curso de Pedagogia.
A primeira conexão está na segunda estrofe, aqui podemos mencionar a disciplina Ludicidade, Corporeidade e Movimento, que mostrou como trabalhar os movimentos e o corpo na sala de aula, em especial na educação infantil.
Na terceira estrofe podemos fazer conexões com as disciplinas: Projeto Integrador V- Educação Ambiental e Sustentabilidade e Conteúdos e Métodos de Ciências.
Na sexta estrofe a conexões são entra Conteúdos e Métodos de História e a História da Educação e da Pedagogia.
Na sétima estrofe a conexões pode ser feita com as disciplinas Conteúdos e Métodos de Português e Letramento e Alfabetização.
No oitavo e nono estrofes estão se referindo as disciplinas Conteúdos e Métodos de Matemática e Fundamentos da Matemática.
Na décima terceira e décima quarta estrofe menciona a disciplina Didática.
Na décima quinta estrofe menciona a estrofe as disciplinas Educação Inclusiva, Projeto Integrador IV- Inclusão Educacional, Desenvolvimento Interpessoal e Antropologia.
Na décima sexta e décima sétima estrofe, podemos fazer conexão com as disciplinas Conteúdos e Métodos de Artes, Tecnologias Aplicadas a Educação e Gestão Educacional.

Enfim podemos refletir que nessa longa caminhada do curso de Pedagogia aprendemos muitas coisas citadas no poema, porém cabe a nós fazer a diferença em sala de aula. Não será fácil, mas acredite, compensará.

terça-feira, 17 de maio de 2016

METODOLOGIAS


Outra educação é possível, na qual o aluno é o protagonista e aprende de forma mais autônoma, com o apoio de tecnologias. Isso é o que os estudiosos da área defendem há décadas, mas na maior parte das instituições de ensino brasileiras perdura o modelo tradicional de ensino: o professor expõe os conteúdos e os alunos ouvem e anotam explicações para, em seguida, estudar e fazer exercícios.
Como alternativa, uma nova didática vem sendo adotada de forma crescente em vários países, colocando-se como uma das tendências da educação: a sala de aula invertida (flipped classroom). Nela, o aluno estuda os conteúdos básicos antes da aula, com vídeos, textos, arquivos de áudio, games e outros recursos. Em sala, o professor aprofunda o aprendizado com exercícios, estudos de caso e conteúdos complementares. Esclarece dúvidas e estimula o intercâmbio entre a turma.
Na pós-aula, o estudante pode fixar o que aprendeu e integrá-lo com conhecimentos prévios, por meio de atividades como, por exemplo, trabalhos em grupo, resumos, intercâmbios no ambiente virtual de aprendizagem. O processo é permeado por avaliações para verificar se o aluno leu os materiais indicados, se é capaz de aplicar conceitos e se desenvolveu as competências esperadas.
A metodologia tem alcançado resultados positivos, com impacto nas taxas de aprendizagem e de aprovação, como também no interesse e na participação da turma. Disseminada nos últimos anos pelos professores norte-americanos Jon Bergmann e Aaron Sams, foi testada e aprovada por universidades classificadas entre as melhores do mundo, como Duke, Stanford e Harvard.
Em Harvard, nas classes de cálculo e álgebra, os alunos inscritos em aulas invertidasobtiveram ganhos de até 79% a mais na aprendizagem do que os que cursaram o ensino tradicional. Na Universidade de Michigan, um estudo mostrou que os alunos aprenderam em menos tempo. O MIT (Massachusetts Institute of Technology) considera a Flipped Classroomfundamental no seu modelo de aprendizagem. O método é adotado em escolas da Finlândia e vem sendo testado em países de alto desempenho em educação, como Singapura, Holanda e Canadá.
Poderíamos discutir até que ponto a sala de aula invertida é mesmo uma inovação. Vygotsky (1896-1934), por exemplo, já destacava a importância do processo de interação social para o desenvolvimento da mente. Seymour Papert, na linha de Piaget, já defendia na década de 60 uma didática em que o aluno usasse a tecnologia para construir o conhecimento. E, sem ir tão longe, o próprio Paulo Freire era adepto de que o professor transformasse a classe num ambiente interativo, usando recursos como vídeos e televisão. “Não temos que acabar com a escola”, disse num diálogo com Papert em 1996, mas sim “mudá-la completamente até que nasça dela um novo ser tão atual quanto a tecnologia”.
Em todo caso, seja um método novo ou apenas um nome diferente para o que há muito se pensa para a educação do futuro, é fundamental que escolas e faculdades brasileiras conheçam mais sobre essa pedagogia. Sobretudo porque ela apresenta contribuições importantes para alguns dos maiores desafios do nosso alunado: motivação, hábito de leitura, qualidade da aprendizagem.
Além disso, a sala de aula invertida valoriza o papel do professor, como orientador dos percursos de pesquisa e mediador entre estudantes e conhecimentos. E pode ajudar a desenvolver competências como capacidade de autogestão, responsabilidade, autonomia, disposição para trabalhar em equipe.

Sem cair no erro de importar tal e qual um modelo estrangeiro, nada impede que, no Brasil, o método seja estudado, sejam realizados estudos, ensaios e experiências e, na sequência, se adaptem alguns dos princípios e recursos para as necessidades do nosso contexto. Algumas escolas e universidades já vêm fazendo isso e, em breve, talvez verifiquemos resultados surpreendentes.


Fonte:http://g1.globo.com/educacao/blog/andrea-ramal/post/sala-de-aula-invertida-educacao-do-futuro.html

TEXTOS RELEVANTES

As sereias do ensino eletrônico

                     Paulo Blikstein
                                 Marcelo Knörich Zuffo






Homero foi um grande escritor e uma de suas mais famosas obras vem da Odisséia, quando Ulisses pede para ser amarrado ao mastro de seu navio para poder ouvir os irresistíveis cantos das sereias, sem ser encantado e devorado por elas. Anterior às canetas esferográficas e aos processadores de texto, Homero tocou em uma dessas pulsões fundamentais, que nos aprisiona à nossa precária e apaixonante condição humana.
Quase como Ulisses, muitas profissões foram seduzidas, nos últimos anos, pelas encantantes melodias das novas tecnologias da comunicação e da informação. Nos primeiros anos da década de 90, foram os profissionais da informática e depois os executivos e administradores.
Mais tarde, veio o tempo do jornalismo eletrônico, da eliminação do papel, da personalização da notícia, da entrega em tempo real. Cada um receberia somente as notícias de seu interesse, toda manhã, sem precisar procurá-las por páginas e mais páginas de papel.
Mas... As sereias não brincam. Elas têm fome e finalmente mostraram a que vieram: devoraram, mastigaram, deglutiram sem piedade os web-designers, executivos e jornalistas. Com isto, redescobrimos duramente, algumas coisas que muitos acreditavam ultrapassadas: gostarmos de sair para fazer compras ou sentar para ler um jornal de papel, os “serviços grátis” eram, primordialmente, uma estratégia de marketing e com o amadurecimento da tecnologia e o desaquecimento dos ânimos, percebeu-se que a audiência sem custos era um equivoco técnico.
Mesmo antes de terminar a digestão dos jornalistas, as sereias recomeçaram seus cantos. Encontraram um público numeroso e ávido por coisas novas: os educadores. Nunca se ouviu falar tanto de novas tecnologias para educação e essa prenunciada revolução tecnológica tem unido setores da sociedade que nem sempre caminham juntos: educadores, universidades públicas e privadas, empresas e governo.
Mais afinal onde está a nova educação? Em vez da transmissão unidirecional de informação, valoriza-se cada vez mais a interação e a troca de informação entre professor e aluno. No lugar da reprodução passiva de informações já existentes, deseja-se cada vez mais o estímulo à criatividade dos estudantes. Não ao currículo padronizado, à falta de acesso à educação de qualidade, à educação “bancária”. Sim à pedagogia de projetos, à educação por toda a vida e centrada no aluno.
O que se esperava das novas tecnologias? Que resolvessem todos os problemas de uma vez, sendo que a base de todos eles não é, necessariamente, a ausência de uma determinada tecnologia.
Portanto, não basta introduzir tecnologias – é fundamental pensar em como elas são disponibilizadas, como seu uso pode efetivamente desafiar as estruturas existentes em vez de reforçá-las.
Em uma escola bem equipada em termos tecnológicos ao consultarmos o manual de regras de uso da rede, provavelmente encontraremos mais proibições do que possibilidades.
Tais proibições tem pelo menos três causas: a preponderância da mentalidade de muitos tecnologistas, acostumados aos regulamentos e proibições do ambiente corporativo, a preponderância da mentalidade de muitos dos administradores escolares, acostumados aos regulamentos e proibições dos ambientes escolares e o modelo de disponibilização de equipamentos e tecnologias, em que escolas e professores são meros consumidores desses caros artefatos tecnológicos.
 Em nossas escolas, qual seria o uso mais revolucionário das tecnologias? Sabemos que uma boa parte da essência revolucionária se perde quando as tecnologias são assimiladas, padronizadas, burocratizadas. Entretanto, o principal argumento desse texto é que o computador, as tecnologias digitais e a Internet são revolucionários exatamente porque, sendo matéria-prima digital, multiforme e de relativo baixo custo,  podem ser reinventadas. Podemos ser, ao mesmo tempo, produtores e consumidores. Mais do que isso, as mídias digitais oferecem infinito espaço para experimentações em diferentes níveis de realidade. Seja: programando computador, editando filmes, fazendo robótica, construindo modelos computacionais e elaborando sites na internet.
E o que tudo isso está fazendo em um texto sobre educação a distância? As lições sobre o que ocorre com a tecnologia no ambiente escolar não podem ser esquecidas. Quando qualquer sistema, metodologia ou tecnologia de educação nos imagina apenas como consumidores de algo já mastigado, deglutido e digerido, boa parte de seu poder revolucionário se perdeu. Daí tudo entra nos eixos dos antigos paradigmas, e passamos a pensar em termos das quatro operações: adição de conteúdos, redução de custos, multiplicação de alunos e divisão do número de professores.
Será que governo, empresas, educadores, professores e alunos estão todos na mesma humilde canoa, buscando a transformação da educação e a emancipação do homem? Acredita-se que não. Governos buscam atendimento às pressões sociais por mais educação, empresas buscam novas oportunidades de negócios, escolas buscam se adaptar aos novos tempos, alguns educadores como Paulo Freire, John Dewey e Seymour Papert, são visionários, utopistas, têm projetos para a educação e para a sociedade.
A educação é como um instrumento de libertação, de engrandecimento da condição humana, da descoberta de nossas potencialidades – e da tecnologia como um grande fio condutor deste processo de mudança.
Segundo Lasch o carro não simplesmente acrescentou outro meio de transporte aos existentes, mas conseguiu a sua proeminência a custa dos canais, estradas de ferro, ônibus e carruagens a cavalo, forçando assim a população a depender quase exclusivamente do transporte automóvel. 
Este exemplo pode ser estendido as numerosas tecnologias, como o telefone celular e o correio eletrônico. Como conseqüência do deslumbramento com as novas tecnologias tem-se a aceitação de que sua abundância resolve todos os problemas.
A educação conheceu, no passado: a massificação. Agora, as ditas “novas tecnologias” prometem uma educação personalizada, entregue ao gosto do freguês, quase sem custo, no conforto do lar. A promessa de ampliação do sistema de educação superior, uma recorrente e justa demanda da sociedade, não é nova. O acesso à educação superior é supostamente um dos caminhos clássicos de mobilidade social.
Segundo Noble: “Por trás da mudança, e camuflada por ela, há outra: a comercialização da educação superior. Aqui, como em qualquer lugar, a tecnologia não é nada além de um veículo e um disfarce para desarmar as pessoas.”
Não podemos afirmar que a educação presencial funciona, mas também não podemos considerar a educação a distância como um milagre multiplicativo que vai salvar a pátria.
Afinal, que cantem as sereias: a única educação que faz sentido é a que nos faz mudar o mundo.



INDICAÇÕES DE AUTORES

Segue alguns autores que falam sobre tecnologia na escola:

-  Glaucia da Silva Brito, Ivonélia da Purificação
        Livro: Educação e Novas Tecnologias

-   Ubijara Carnevale de Moraes (Org.)
        Livro: Tecnologia Educacional e Aprendizagem

-  Elenice Larroza Andersen (Org.)
       Livro: Multimídia Digital na escola

- José Manuel Moran et al
      Livro: Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica


Fonte:  Portal do Brasil